Ola my Fabulous people,
Hoje o assunto 'e serio!!
Você já ouviu falar na campanha ' Levanta Roberto" que anda circulando nas rede sociais?Se não ouviu falar até agora, essa 'e sua chance de fazer parte de algo maravilhoso que 'e estender a mão a quem precisa!
O que você faria se de uma dia para o outro você tivesse distribuindo saúde e de repente BOOM, no outro dia voce estivesse totalmente dependente - paralizado usando cadeiras de rodas?
Sera' uma pergunta fácil de responder?Não. Nem eu que estou escrevendo essa matéria faço idéia da sensação de ter a vida mudada da água para o vinho por conta de um incidente da vida.
Bom gente, essa matéria/entrevista e' para não só ajudar ao Roberto, mas para abrir os olhos de todos nós que estamos super bem de saúde. E' bom sermos sempre gratos pelo que temos porque nunca se sabe o dia de amanhã. Esse caso deve seguir de lição para todo mundo começar a apreciar mais a vida , amar mais o proximo, ajudar os outros e dizer thanks a essa vida maravilhosa que temos.
Pessoas como o Roberto Nitschke são grandes exemplos de determinação.Ele mostra que há vida mesmo depois de um desastre que comprometeu completamente seus movimentos, paralizando a maioria de seu corpo, afetando não só sua vida mas a vida de todos que estão ao seu redor.
That's a lot to handle!!
Não 'e um assunto simples de lidar ou resolver. Sua familia e amigos começaram a campanha Levanta Roberto no Brasil e aqui em LA com a ajuda do nosso querido Alexandre Danielli.
Ate' nossa querida cantora Claudia Leite abraçou essa causa fazendo um video promocional para levantar fundos para o tratamento ser realizado.
Assim como Roberto tem varias outras pessoas que vivem o mesmo drama, e se ajudarmos a ele estaremos ajudando não só UMA PESSOA A LEVANTAR E VOLTAR A SORRIR, mas estaremos incentivando também à outros lutarem pela sua vida.. Além de estarmos fazendo uma boa ação!
E' complexo falar através de palavras escritas sobre uma situação tão delicada. Envolve o psicológico de um jovem cuja vida era cheia de atividades: modelar, surfar, jogar bola, trabalhar... Uma vida normal sem depender de ninguém.
Através de nossa entrevista você vai ficar sabendo mais quem 'e o Roberto e detalhes do que aconteceu com ele desde do acidente aos dias de hoje.
Fiquei super honrada dele ter topado fazer essa maravilhosa entrevista para meu blog.Eu não fazia idéia do que um cadeirante passava até conversar com o Roberto!E' dureza!
Aqui vão algumas fotos do Roberto depois do acidente!
Antes de começar eu só queria dividir as informações mais importantes sobre Roberto para que vocês abracem a causa e conheçam melhor sua história.
- Roberto Nitschke
- Brasileiro nascido em Florienópolis, morou grande parte de sua vida em Curitiba
- 31 anos
- Um ano e meio atrás ele perdeu o controle do carro e sofreu um seríssimo acidente em San Diego - CA,onde vive hoje em dia.
- Roberto ficou paralizando tendo que ficar totalmente dependente de cadeira de rodas.
Entrevista com Roberto Nitschke:
Giselle claudino: Roberto, quem e' você como pessoa e seu dia-dia antes do acidente?
Roberto: Sou formado em administração no Brasil.Mudei aqui para San Diego para ficar perto da praia. Eu era uma pessoa que trabalhava em um regular job, em uma financeira, e também trabalhava como modelo. Fiz trabalhos como modelo para grandes marcas, como: TNG, VR, Calvin Klein,Osklen, entre outros.
AMO a praia, adoro surfar, jogar futebol entre outras atividades físicas que no momento estão interrompidas. Eu era super independente, saia e voltava sem precisar da ajuda de ninguém para nada. Agora tudo mudou.
Giselle Claudino: Porque mudou de Curitiba - Brasil para San Diego?
Roberto: Bom, minha mãe 'e americana, eu podia morar aqui se eu quisesse. Então uni o útil ao agradável,eu queria mudar para onde tivesse praia e escolhi San Diego mesmo amando Curitiba.Já tinha vindo aqui antes e adorei o clima de praia para surfar, trabalhar e morar.
Giselle Claudino: Para descontrair um pouco antes de entrar no assunto do seu acidente, voce é um bom surfista?
Roberto: Hahaha, era minha atividade favorita.No momento não posso surfar, mas se Deus quiser eu vou recuperar os meus movimentos para poder voltar ao mar.Eu surfava todo dia ali no Harbor - Ocean side. As ondas são maravilhosas! Vai ser umas das primeiras coisas que eu quero fazer quando eu voltar a andar.
Giselle Claudino: Você sente falta do Brasil ou gosta daqui?
Roberto: Eu sinto falta dos meus amigos do Brasil mas minha familia toda mora aqui, então estou feliz aqui.Adoro San Diego.
Giselle Claudino: À Mais ou menos um ano e meio sua vida mudou completamente. Você perdeu o controle do carro, bateu e vagamente lembra do que aconteceu naquele dia. O que sua vida mudou desde do acidente e o que mais lhe afetou?
Roberto:
- Dependência - Eu agora me sinto um fardo, todo mundo tem todo um cuidado comigo. Se eu precisar ir em algum lugar, 'e tipo um grande esforço, varias coisas precisam acontecer e pessoas se envolver para eu poder ir. Sinto falta, de acordar, levantar e sair.
- E' complicado está paralizado do peito para baixo, a mão está afetada, mas os braços funcionam.A minha mão esquerda funciona melhor que a direita.Ainda bem que as mãos não foram completamente paralizadas.Nossa, se tivesse sido realmente me deixaria muito pior.
Giselle Claudino: Roberto, como você faz para escrever?
Roberto:Estou aprendendo a escrever com a mão esquerda. Escrevo tudo muito torto e errado. Não 'e facil mudar da direita para esquerda.
Giselle Claudino: E psicologicamente, como esse acidente te afetou? Detalhes
Roberto: Foi um choque, você não tem a mínima idéia como você vai viver. E'uma confusão na cabeça, você não entende bem como isso pode ser possivel..etc.
Giselle Claudino: Você acha que reagiu a esse acidente que te paralizou de uma forma desesperadora ou normal? Foi diferente de como outras pessoas que ficaram paralizadas reagiriam?Sua opinião.
Roberto: Eu acho que na clínica de reabilitacao que eu frequentei - a Sharp,eu tinha uma psicologa que estava otimista na minha melhora.Isso me ajudou muito a reagir melhor a tudo. E' um processo que nós pacientes temos que passar para entender o acidente mais claramente e encarar de uma forma melhor, nunca perdendo a esperança de dias melhores. A psicóloga conversava comigo e também trazia pessoas que estavam em cadeira de rodas por mais ou menos 9 anos para dividir as experiências deles.
Giselle Claudino: E qual foi sua reação inicial no hospital após receber a notícia que ficarias paralizado?
Roberto: A reação inicial foi assim: Desorientado, confuso, confuso. Não deu para acreditar. Como eu estava em coma por um mês, tive vários sonhos malucos enquanto dormia. Quando acordei, passei um tempo para saber o que era realidade ou não era. Achei estranho, nem sabia como tudo tinha acontecido aquilo comigo.
Giselle Claudino: Eu e boa parte do facebook estamos acompanhando a campanha Levanta Roberto que foi iniciada pelo seu amigo Daniel Godoy no Brasil para levantar a grana necessária que você precisa para seu tratamento. Com essa campanha Roberto, o que foi levantado até agora e como podemos fazer para te ajudar?
Roberto: Bom, várias pessoas estao envolvidas nessa causa.Meu amigo Daniel do Brasil iniciou e isso se espalhou por aqui. O Alexandre Danielli ficou sabendo e pediu para tomar as rédias da campanha na Califórnia.Adorei a iniciativa dele. Ele vem ajudando muito e fazendo um trabalho maravilho. Sou muito grato a ele.
Na verdade me sinto feliz e honrado em ver que a proporção da campanha se espalhou de uma forma absurda. Todo mundo está sabendo,no entanto isso ainda nao 'e suficiente para eu poder fazer meu tratamento. Eu preciso de doações para arrecadar a quatia necessária, para isso as pessoas teem que continuar doando.
Giselle Claudino: E quanto você precisa exatamente? Como funciona esse tratamento?
Roberto: Funciona assim: O tratamento custa $37,000. Essa grana sera' usada para meus 6 meses de tratamento que se resumem em:
Tentar recuperar um pouco da sensibilidade das partes paralizadas até eu voltar à andar.
Giselle Claudino: E quais as chances de isso acontecer depois do tratamento?
Roberto: Bom,o processo 'e lento. Colocaram um pino na minha cervical, e como não houve rompimento total no acidente, está no momento com um mal contato, por isso que não estou andando. Através desse tratamento (A stem cell implant)eu posso possivelmente voltar a recuperar meus movimentos. Para isso meu corpo tem que está receptivo as celulas. Cada corpo tem uma reação diferente, ou seja, uma recuperação diferente. Uns ficam paralizados para sempre, outros teem a sorte de se recuperar. Esse tratamento é minha esperança e eu vou encarar e visualizar que vai dar certo.
Giselle Claudino: Quanto tempo dura esse tratamento Roberto? E a que você tem que se submeter exatamente?
Roberto: Não 'e bem uma cirurgia. A que precisei fazer foi feita, coloquei um pino na cervical. Agora 'e um tratamento que funciona a base de injeções. As celulas tronco teem a capacidade de se adaptar onde forem colocadas. Assim eu vou receber 16 injeçõews diferentes para implantar essas celulas. Vou ter que ficar no hospital por um mês e voltar para casa. Depois disso eles vão me dando suplementos e vão fazendo uma companhamento para ver como o tratamento está reagindo, ou se estou fazendo progressos.Fisioterapia vai ser essencial nesse momento.
Se caso esse tratamento não dê certo, ou eu recupere só um pouco, parte, ou grande parte dos meus movimentos, eu posso voltar la', pagando mais $15,000 e fazer mais umas fez essas injeções para tentar recuperar os movimentos que não voltaram na primeira tentativa. Todo caso é diferente.Se meu corpo reagir bem, eu posso nem precisar do segundo tratamento. Dedos cruzados.
Nada 'e garantido, mas isso 'e a única coisa que me dá a esperança de cura.Estou bem otimista. Eu sei que a tecnologia está avançando e mais cedo ou mais tarde vão descobrir essa cura. To positivo que vou voltar a andar, eu sei que tem solução,eu sei que isso vai ser temporario, estou visualizando.
Giselle Claudino: Estou super emocionada com sua atitude e positividade perante a toda essa situação. Quero muito que através dessa entrevista as pessoas se conscientizem e ajudem.Doem e doem todos os dias para que você muito rapidamente comece esse tratamento e LEVANTE DESSA CADEIRA.
As doações estão crescendo Roberto?
Roberto: Bom,no momento estão estáveis.Cada um ajuda como pode, acho que se cada um doar um pouco vão aumentar minhas chances de fazer o tratamento o mais rápido possível. Eu já tenho parte grana doada pelo pessoal do Brasil, e daqui também, mas precisamos ainda mais da metade para completar.
Giselle Claudino: Como as pessoas podem doar?
Roberto: Aqui vão os dados das contas:
- Bank of america- Rogerio Nitschke -Swift code - BOFAUS3N
ABA - 121000358 -Checking Account - 05762-72252- Tambem podem me mandar email: levantaroberto@gmail.com
- Conta do Brasil: Banco Itaú - titular da conta: Daniel Godoy Monteiro - Agência: 8096 e CP: 00625- 2/500
Giselle Claudino: Roberto, tudo isso deve ser muito exaustivo para você e para sua familia.Tem alguém que esta sendo essencial na sua recuperação?
Roberto: Tem sim. Meu pai, e' ele que todos os dias faz meu alongamento, me estica, checa tudo das minhas pernas, cuida da minha alimentação,faz tudo isso e ainda é um ombro para eu chorar. A família toda me ajuda muito. Minha mãe monta o blog para espalhar toda essa campanha por ai, faz as partes graficas dos flyers.Todos tem sido incríveis comigo.
Além disso, meu amigo Daniel do Brasil, que começou com as doações lá, até conseguiu que a cantora Claudia Leite fizesse o video promovendo minha campanha. O Alexandre também super apóia fazendo festas e eventos semanais para arrecadar grana em pro do meu tratamento.Tudo isso me mantém firme e forte e cheio de esperanças que logo mais eu vou voltar a ser o Roberto independente e ativo de antes.
Giselle Claudino: Qual e' a mensagem que você deixa para as pessoas que estão em situações como a sua e que ao mesmo tempo serve de exemplo para todos nós?
Roberto:Que desistir nao e' uma opção. Onde tiver esperança, mesmo que seja só um pouco de esperança, é onde vc deve se agarrar. E em relação as doações,acho que'e uma oportunidade da pessoa estender a mão à alguém que precisa e a assim tocar a si mesmo. Porque eu creio que quando a pessoa ver que eu melhorei,que me ajudou a levantar, vai pensar assim: Puxa vida, eu fiz a diferenca na vida dessa pessoa.
Gostaria muito tambem de tentar criar uma ONG para dar assistência e esperança as pessoaas que estão na minha situação. Quero mostrar que existe pesquisas rolando e que vai haver uma solução!
Campanhas feitas e que estão circulando online para ajudar o Roberto
Video da Campanha Levanta Roberta by Claudia Leite
Veja o Roberto antes do acidente! Vamos ajudá-lo a voltar à brilhar!!
Contamos com vocês para vencermos essa batalha!!
Levanta Roberto!!
1 comment:
Olá, sou o Daniel Monteiro, criador e coordenador da campanha Levanta Roberto. Estou sem palavras para agradecer seu apoio, que jesus lhe abençoe infinitamente!
Um abraço e bjo no seu coração!
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